O vidro Low-E  possui em uma de suas faces um revestimento extrafino de metais e óxidos metálicos que proporcionam baixa emissividade de calor. Esse revestimento, invisível a olho nu, (reflete) os raios infravermelhos, e permite o controle tanto do ganho quanto da perda térmica. 

Existem dois métodos de fabricação desse tipo de vidro, a primeira é a hard coat ou on-line, onde a camada de óxido é pulverizada sobre o vidro, ainda no processo de fabricação do vidro float e a soft coat ou off-line, onde a camada de óxido é depositada em câmara hermeticamente fechada por meio de bombardeio iônico no vidro já recozido, também chamado de sputtering. 

O vidro Low-e tem como principal característica a capacidade de diminuir a transferência de temperatura entre ambientes promove o equilíbrio entre a entrada de luz e calor nos ambientes proporcionando assim ganho de eficiência energética aos edifícios com a redução do consumo dos sistemas dos sistemas de ar condicionado. 

Com uma estética neutra, o vidro Low-E é muito utilizado em fachadas de edifícios em países do hemisfério norte, onde as temperaturas são mais baixas e há muito interesse em promover a iluminação natural já no Brasil e em países mais quentes, é utilizado combinado com vidros de controle solar.  

A utilização dos vidros Low-E no setor de refrigeração costuma se dar em composições insuladas, com a camada de prata para o interior da câmara de ar – face –  ou monolítica. 

No Brasil também se utiliza este material em composição laminada, reduzindo assim a eficiência na emissividade mas mantendo sua função de vidro de controle solar, barrando grande parte do calor e mantendo a passagem da luminosidade para o ambiente.