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Arquitetura Museus pelo Mundo

Museu Van Gogh

Série: Museus pelo Mundo

Museu Van Gogh

por:

Flávia Baldini

Tempo de leitura: 4 minutos

A ideia da criação de um museu para acomodar o acervo de obras do pintor Vincent van Gogh teve inicio quando seu espólio foi herdado pelo sobrinho do pintor que, juntamente com o governo dos Países Baixos, viu a importância de celebrar e expor a impressionante coleção.

A responsabilidade de projetar o edifício que abrigaria o Museu Van Gogh foi assumida pelo arquiteto holandês Gerrit Rietveld e seu colega J. van Dillen em 1963. Porém, após a morte de ambos, o projeto passou para as mãos de J. van Tricht, de quem recebeu pequenos ajustes ao design original sendo finalizado apenas em 1973.

Entre as demandas levantadas na concepção do projeto estavam a escala do museu em relação aos edifícios do entorno e um átrio principal com incidência de muita luz natural. Entre os principais destaques deste projeto estão a escada em balanço no centro do átrio e a progressiva diminuição da área de cada andar conforme se vai subindo pelo edifício, de modo a proporcionar a visão das galerias abaixo através do átrio principal.

            Assim como muitos museus pelo mundo, o crescente fluxo de visitantes fez com que o museu – e sua ala de exposições projetada em 1999 pelo arquiteto japonês Kisho Kurokawa – necessitasse de uma nova entrada que fosse capaz de originar um novo “todo” surpreendente e ao mesmo tempo se integrar à Museumplein – a Praça dos Museus – onde foi construída.

Projetada pelo escritório Kisho Kurokawa Architect & Associates, a nova entrada tem o vidro – duplo – como elemento construtivo principal, estando presente na fachada, cobertura e escadaria, e garante ao edifício o título de maior vão de vidro da Holanda e uma estrutura de aço inovadora para garantir a estabilidade da cobertura.

Com área total aproximada de 650 m2, a fachada é constituída por placas duplas de vidro laminadas dobradas a frio, onde suas formas foram moldadas in loco durante a instalação. A cobertura de 600 m2 possui formato de concha, ângulo de 16,5o e 30 aletas únicas em comprimento e com altura suficiente para evidenciar ainda mais a curvatura do telhado. Vista como elemento de design no edifício,  a escada de vidro é suportada por um vidro laminado triplo em arco que transfere as cargas elevadas e a estabiliza.

“Asseguramos que o novo hall de entrada seja claro e espaçoso. Queremos capturar a atmosfera ensolarada, o que vimos refletidas em muitas pinturas de Van Gogh. Desenvolvemos uma estrutura de suporte exclusiva para o telhado de vidro, que dificilmente será notada. Ao entrar no museu, você pensa: como todo esse edifício de vidro é suportado? E o que você experimenta é luz, espaço e uma visão geral. A clareza é extremamente importante, talvez o mais importante. As pessoas têm que perceber que um museu é um edifício público, onde todos os dias milhares de visitantes, muitos estrangeiros também, muitas vezes o vêm pela primeira vez. Precisamos fornecer clareza. Os visitantes não querem perder nada, eles precisam entender imediatamente qual caminho a percorrer, como é grande o museu e quanto tempo eles levarão para vê-lo. Quando eles se sentem em casa e à vontade, eles vão ficar por mais tempo e um dia voltarão”.

Fala do arquiteto Hans van Heeswijk.

por:

Flávia

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Arquitetura Museus pelo Mundo

Museu de Astronomia de Xangai

Série: Museus pelo Mundo

Museu de Astronomia de Xangai

por:

Flávia Baldini

Tempo de leitura: 4 minutos

Projetado pelo escritório Ennead Architects, o Shangai Astronomy Museum tem 38 mil metros quadrados e é uma filial do Museu de Ciência e Tecnologia de Xangai. Com o propósito de evidenciar os trabalhos e pesquisas da China, nos campos da astronomia e em projetos espaciais, o museu abriga exposições permanentes com instrumentos de exploração espacial, meteoritos e rochas vindos de Marte, da Lua e do asteroide Vesta, além de exposições temporárias. 

“Tomando como inspiração alguns princípios astronômicos, nossa estratégia de projeto oferece uma plataforma para a experiência do movimento orbital, utilizando-o como referência metafórica e gerador da forma” descrição feita pelo escritório Ennead Architects sobre o projeto.

O conceito do museu foi idealizado para representar o universo em um projeto que faz alusão às órbitas dos corpos celestes em um edifício com uma arquitetura de complexas formas curvas e nenhum ângulo ou linha reta, como é o cosmos. Cada uma das três formas principais do complexo, que representam a trajetória do sol, da lua e das estrelas, formam o Domo Invertido, a Esfera e o Oculus. 

Posicionado acima da entrada principal, o Oculus é uma abertura circular que permite a entrada da luminosidade formando um relógio solar para retratar a passagem do tempo, em especial a relação entre os movimentos da terra e do sol e as estações. Ao meio dia no solstício de verão, a luz forma um círculo completo que se alinha perfeitamente com a plataforma circular na praça de entrada do Museu. 

A Esfera que pende do telhado “suspensa” no centro do complexo abriga o Teatro Planetário e, à medida que se caminha pelo edifício, a esfera emerge gradualmente representando o nascer da Lua no horizonte da Terra. Visível de boa parte do edifício, ela é um ponto de referência sempre acompanhando os visitantes, um skyline contínuo em torno daquela permite a entrada da luz solar. 

E a estrutura de vidro na linha do telhado e acima do átrio central é o Domo Invertido, a terceira estrutura da obra que oferece aos visitantes uma experiência sob o céu diurno e noturno. O acesso ao local é feito através de uma rampa espiral de 720 graus de dentro do museu e debaixo da cúpula invertida que direciona o caminho dos visitantes ao longo das várias exposições do museu. 

“Parte do que estava impulsionando nosso pensamento ao desenvolver o design para o Museu de Astronomia de Xangai foi como poderíamos complementar o conteúdo da galeria e criar um edifício que tornasse as pessoas mais conscientes do céu acima – um edifício que não apenas abrigasse exposições sobre o espaço, mas coloque os visitantes em envolvimento direto com as estrelas“

Thomas J Wong, arquiteto do escritório Ennead Architects. 

por:

Flávia

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Arquitetura Museus pelo Mundo

Museu do Louvre, Paris-França

Série: Museus pelo Mundo

Museu do Louvre, Paris - França

por:

Flávia Baldini

Tempo de leitura: 7 minutos

Referência internacional tanto pela sua importante coleção de obras de arte como pela sua impressionante arquitetura, o Museu do Louvre possui dimensões monumentais e atrai milhares de visitantes todos os anos para visitar suas galerias e exposições diversas.

A controversa renovação do Museu do Louvre, juntamente com as diversas obras inovadoras e modernas de construções e renovações arquitetônicas da “Grande Operações de Arquitetura e Urbanismo” – como ficaram popularmente conhecidas as obras executadas naquele período – também foi idealizada pelo então presidente francês François Mitterrand que, em 1983, convidou o arquiteto sino-americano Ieoh Ming Pei para assumir o projeto de modernização do museu.

Pei tinha pela frente um grande desafio, resolver os problemas de acesso ao museu, criar novas áreas de apoio, ampliar o espaço de exposições disponível e criar uma integração que melhorasse a experiência dos visitantes no espaço. Além desse escopo, o projeto deveria alinhar toda a arquitetura medieval, renascentista, barroca e clássica do Louvre com um projeto moderno e de alta tecnologia.

A proposta de Pei foi criar uma nova entrada no Cour Napoléon marcada por uma grande pirâmide de vidro que impactasse o visitante no momento da chegada e fornecesse iluminação para todo o espaço subterrâneo que abrigaria além da recepção, áreas de apoio e galerias de acesso aos prédios do complexo – função essa exercida também pelas outras três pirâmides menores de vidro que circundam a pirâmide maior e compõe esta parte do projeto.

Inspirada nas proporções da Pirâmide de Quéops, mas em menor escala, a Pirâmide de Vidro do Louvre faz referência aos grandes construtores da história, ao mesmo tempo que representa o desenvolvimento de novas técnicas e materiais construtivos ao longo dos anos, trazendo uma grande estrutura de aço, alumínio e vidro.

Foram despendidos meses de pesquisa para o desenvolvimento de um vidro específico que atendesse as particularidades deste projeto, que exigia a redução dos óxidos de ferro e também da incidência da cor verde na transparência das chapas, resultando em um vidro extra claro para a obra. A fabricação destas chapas de vidro ficou sob responsabilidade da empresa francesa Saint-Gobain, que construiu um novo e moderno forno especialmente para este fim.

O vidro diamante, como foi nomeado pela Saint Gobain, trazia excelentes propriedades mecânicas, perfeita qualidade ótica e transparência igual à lentes de óculos. Se tratava de um vidro laminado extra claro com 21,52mm de espessura total, composto por duas chapas de vidro com quatro filmes de polivinil butiral para atender a especificação de um vidro de segurança necessário para a aplicação a qual se destinava.

Totalizando uma superfície de aproximadamente 1.800m2, a Grande Pirâmide do Louvre possui 673 placas de vidro, sendo 603 losangos – 2,9 x 1,9 m – e 70 triângulos equiláteros – base de 1,9m – e, se considerarmos as três pirâmides menores de vidro que compõe esta parte do projeto, o total de placas de vidro chega a 793, formando uma complexa configuração estrutural.

“Formalmente, é o mais compatível com a arquitetura do Louvre (…), é também uma das formas estruturalmente mais estáveis, garantindo sua transparência, uma vez que é construída de vidro e aço, significando uma ruptura com tradições arquitetônicas do passado. É um trabalho do nosso tempo.”
—I.M. Pei

Posteriormente, em 1993, foi inaugurada a segunda fase do projeto do Grande Louvre, um centro comercial subterrâneo construído em frente ao museu onde se encontra a quinta pirâmide de vidro do complexo, La Pyramide Inversée, ou Pirâmide Invertida.

Invisível vista do lado de fora, a Pirâmide Invertida é uma claraboia com uma estrutura de aço inoxidável e vidro laminado que, além da função de iluminação, marca a interseção das duas principais passagens de entrada para o museu. Com sua ponta suspensa 1,4m acima do nível do piso, a pirâmide faz contraponto à uma pirâmide menor em pedra posicionada logo abaixo dela e quase se tocam.

Em 1995 o projeto foi finalista do Prêmio Benedictus sendo descrito pelo júri como “uma notável anti-estrutura… um uso simbólico da tecnologia… uma peça de escultura. A pirâmide foi concebida como um objeto, mas é um objeto para transmitir luz.”

por:

Flávia

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Aplicações de Vidro Projetos

Vantagens das divisórias de vidro

Vantagens das Divisórias de Vidro

Excelentes aliadas no design de interiores

por:

Rebeca Guimarães

Tempo de leitura: 5 minutos

Entrar em um edifício corporativo hoje é uma experiência completamente diferente de algumas décadas atrás. Especialmente se estivermos falando de startups, espaços de co-work e empresas de tecnologia.

Mesa de ping pong ao lado de um janelão, puffs coloridos, reuniões em ambientes mais parecidos com uma sala de estar do que qualquer outra coisa. E é claro, um espaço confortável para o café e lanchinhos no meio da tarde.

Sim, você está em horário comercial e relatórios ainda precisam ser entregues. Mas a atmosfera não lembra nada àqueles ambientes sisudos com cara de repartição pública.

E é claro que o vidro não ficaria de fora dessa revolução!

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Aqui no Vidro Certo sempre enfatizamos o quanto o uso do material faz a diferença no conforto térmico, no contato com o externo e na iluminação natural que traz diversos benefícios.

Mas você sabia que o vidro também é um excelente aliado no design de interiores?

Nos ambientes corporativos as vantagens são muitas. Para compor esse novo modo de trabalhar e viver, o vidro é essencial!

A transparência do vidro tem a capacidade de criar a ilusão de mais espaço. Então adicione algumas divisórias de vidro ao escritório e você instantaneamente terá um ambiente mais claro, arejado e espaçoso.       

As primeiras impressões contam, e isso é particularmente importante quando os clientes em potencial estão visitando o escritório. Quando convidado para um espaço de trabalho acolhedor, isso instantaneamente traz uma sensação que conecta e permite que a reunião tenha um ótimo começo para o melhor resultado possível. No entanto, isso pode ser completamente o oposto, caso o cliente não se sinta bem no local. É claro que o espaço do escritório não é tudo para qualquer negócio, mas pense nisso, você estaria mais disposto a trabalhar com uma empresa que se orgulha de sua apresentação ou naquela que não dá atenção a esse tipo de detalhe?

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O melhor das divisórias de escritório é que elas não são apenas de vidro. Todos os sistemas de repartição são altamente personalizáveis ​​e permitem modificações, incluindo pintura e outros tipos de costumização. Esta é uma ótima maneira de injetar um toque de design e estilo e torna as divisórias completamente exclusivas para o seu ambiente de trabalho. Por exemplo, algumas empresas colocam o seu logotipo em  todas as divisórias, enquanto outras optam por algo mais minimalista. Com divisórias de vidro para escritório, você pode ser tão ousado ou simplista quanto quiser. 

As divisórias de vidro também deixam espaço para futuras reformulações do espaço do escritório. Se pretende remodelar o seu espaço, é fácil! Devido à menor quebra, os vidros podem ser utilizados ​​em outros lugares. Alterações futuras podem ser pensadas, pois são menos confusas do que quebrar uma parede. Além disso, é mais rápido de instalar e a aparência desejada pode ser alcançada em pouco tempo. 

O vidro é a melhor solução para a maioria dos escritórios que procuram modernizar a sua decoração e criar espaços que realmente conectam.

por:

Rebeca Guimarães

Leia também!

Novas formas
de morar

A pandemia do coronavírus trouxe inúmeras mudanças para a vida de todas as pessoas ao redor do mundo. Muitas dessas mudanças já estavam em curso e foram apenas adiantadas.

Arquitetura do bem-estar e o vidro​

Desde o inicio da pandemia da covid 19 a discussão a respeito da qualidade de vida e saúde mental das pessoas se intensificou e tem mostrado a importância de falarmos e cuidarmos desses aspectos no nosso cotidiano.

Privacidade e
o vidro​

O vidro sempre esteve muito ligado a alguns atributos que enfatizam a sua principal característica: transparência. Ele nos possibilita contato com o externo, luz, natural, traz a natureza para perto, amplia espaços e conecta as pessoas em um mesmo ambiente.

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Neuroarquitetura e o Vidro!

A neurociência é a ciência que estuda o sistema nervoso e suas funcionalidades. Sabe-se que os primeiros padrões de escolha são formados ainda na primeira infância. De um modo geral tudo está correlacionado.

Os benefícios do vidro!

O vidro é um dos elementos que vêm ganhando espaço nas construções, pela sociedade reconhecer seus diversos benefícios, mesmo sendo algumas vezes de forma empírica onde preferimos o vidro sem saber explicar exatamente os motivos que nos levam a esta preferência.

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Arquitetura Projetos

Arquitetura do bem-estar e o vidro

Arquitetura do bem-estar e o vidro

Você já ouviu falar disso?

por:

Flávia

Tempo de leitura: 3 minutos

Desde o inicio da pandemia da covid 19 a discussão a respeito da qualidade de vida e saúde mental das pessoas se intensificou e tem mostrado a importância de falarmos e cuidarmos desses aspectos no nosso cotidiano. Alinhado a isso, ganhou força o conceito de arquitetura do bem-estar. E aí, você já ouviu falar disso?

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A privação do nosso “viver em sociedade” de forma presencial nos fez questionar a qualidade dos espaços ao nosso redor. Durante toda a pandemia estivemos mais sozinhos, seja no trabalho home office ou durante os períodos de descanso que foram restringidos às nossas próprias casas na maior parte do tempo e isso nos fez olhar mais para o ambiente ao nosso redor e questioná-lo.

Perguntas como: “Como ele faz eu me sentir?”; “Gosto de trabalhar aqui?”; “Os móveis são adequados e confortáveis?”; “A iluminação é boa?”; “A ventilação suficiente?”; “É silencioso para que eu possa me concentrar no meu trabalho?”, “Esse ambiente ajuda a me conectar com o meu entorno?” entre tantas outras. E todas elas dizem respeito à arquitetura do bem-estar!

As pessoas são seres estimulados pelos sentidos, e como tais, a percepção dos ambientes influenciam diretamente no nosso bem-estar e por isso se pensar a arquitetura à partir deste princípio é tão importante nos dias de hoje. A arquitetura do bem-estar busca trazer aos ambientes as melhores qualidades em conforto estético, luminoso, térmico e acústico e, nesse interim, o vidro vem fazer lindamente seu papel!

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O vidro pode desde proporcionar a integração entre os ambientes interno e externo quando usada a sua versão translúcida, colorida ou não; permitir a entrada de luz natural na medida que atenda a solicitação do projeto arquitetônico, levando em consideração o uso do espaço e a orientação solar da face em questão, usando vidros refletivos, texturizados ou pintados; regular a passagem de calor que normalmente viria dessa luminosidade especificando um vidro de controle solar, um vidro low-e ou a combinação de ambos, que resulta em um uso mais consciente e equilibrado dos sistemas de refrigeração e economia de energia; diminuir a passagem de barulhos entre os ambientes, fazendo mão do uso de um vidro insulado para um melhor desempenho acústico.

Saber entender o espaço para poder projetá-lo corretamente de modo que este atenda os seus usuários da melhor forma possível envolver além de entender os seus usos, entender e especificar seus materiais construtivos da forma certa, e isso inclui saber fazer a especificação do vidro certo!

por:

Flávia

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de morar

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Neuroarquitetura e o Vidro!

A neurociência é a ciência que estuda o sistema nervoso e suas funcionalidades. Sabe-se que os primeiros padrões de escolha são formados ainda na primeira infância. De um modo geral tudo está correlacionado.

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O vidro é um dos elementos que vêm ganhando espaço nas construções, pela sociedade reconhecer seus diversos benefícios, mesmo sendo algumas vezes de forma empírica onde preferimos o vidro sem saber explicar exatamente os motivos que nos levam a esta preferência.

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Arquitetura Projetos Tipos de Vidro

Privacidade e o vidro

Privacidade e o vidro

Como o vidro pode aproximar o mundo e garantir sua privacidade

por:

Rebeca Guimarães

Tempo de leitura: 5 minutos

O vidro sempre esteve muito ligado a alguns atributos que enfatizam a sua principal característica: transparência. Ele nos possibilita contato com o externo, luz, natural, traz a natureza para perto, amplia espaços e conecta as pessoas em um mesmo ambiente.

Durante muito tempo, a única forma de ter todas essas qualidades que o vidro proporciona e, ao mesmo tempo, garantir privacidade em certos momentos, se dava com a utilização de elementos adicionais, tais como, cortinas, persianas e brises.

Com o advento de novas tecnologias, a indústria de vidro trouxe diversas soluções que garantem a privacidade sem abrir mão de todos os benefícios proporcionados pelo material mais incrível que conhecemos!

Banner mostrando um homem lendo em uma mesa ao lado de uma parede de janelas de vidro com aparência opaca.

Vidro Translúcido

Este estilo de vidro tem uma aparência fosca e é produzido por jateamento de areia ou gravação com ácido em chapa de vidro transparente. Ao criar uma superfície marcada em um lado do painel, a luz é espalhada e difundida. O efeito é que desfoca as imagens enquanto ainda permite a passagem da luz.

O vidro translúcido é muito utilizado em divisórias de duchas, portas de banheiros, roupeiros e até na criação de pequenos espaços de leitura em varandas e sacadas.

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Vidro Texturizado

Como o nome indica, o vidro texturizado tem uma superfície texturizada. O desenho ou padrão é gravado na chapa de vidro. Ele se enquadra na categoria de privacidade e vidro decorativo devido à gravura do design.O design no vidro texturizado difunde a luz e deforma a visão interna. A sensação decorativa do vidro texturizado é uma qualidade adicional. Assim, é utilizado para complementar o interior e proporcionar uma melhor privacidade. O vidro texturizado vem em uma ampla variedade de designs e padrões.

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Vidro Colorido

O vidro colorido é na verdade um vidro cristalino no qual uma tonalidade é adicionada para torná-lo opaco. Como o vidro texturizado, o vidro colorido também é usado como vidro decorativo. Diferentes opções de cores tornam o vidro colorido uma adição estética ao interior. O valor de privacidade aumenta com o conteúdo de cor. Quanto maior a tonalidade em uma chapa de vidro, melhor é sua capacidade de bloquear a visão. Da mesma forma, tons mais escuros são mais eficazes para reforçar a privacidade em comparação com tons mais claros. O vidro escurecido dá uma aparência dramática ao interior e serve como ponto focal.

Vidro Serigrafado

O vidro serigrafado é um tipo especial de vidro decorativo feito pela impressão de uma camada de tinta cerâmica na superfície do vidro através da malha da tela para o processo de têmpera ou fortalecimento térmico depois. Como resultado, o vidro serigrafado é durável, à prova de riscos, proteção solar e com efeito anti-reflexo. Seus recursos resistentes a ácidos e umidade mantêm as cores por décadas e as opções de cores e gráficos são inúmeras para os mais diversos usos no design de interiores. Além de todos esses benefícios, o vidro serigrafado também pode atender demandas no sentido de garantir a privacidade de seus usuários.

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Vidro Polarizado ou Inteligente

O vidro polarizado é uma solução de vidro elétrico que permite privacidade controlável através de uma unidade de vidro, transformando uma chapa de vidro translúcida em transparente instantaneamente.Dois filmes de PET são revestidos com um depósito de metal transparente e laminados juntos com uma fina camada de cristais líquidos entre eles. Este filme é então colocado entre duas camadas de EVA e laminado entre duas peças de vidro temperado.Quando uma corrente elétrica passa pelo filme entre as camadas intermediárias, todos os cristais líquidos dentro do filme se alinham, transformando o vidro de translúcido em transparente.Esta tecnologia de vidro comutável permite que o usuário gerencie a transparência através de uma elevação de vidro sob demanda, eliminando a necessidade de cortinas e persianas tradicionais.Essa solução é muito utilizada em espaços corporativos.

por:

Rebeca Guimarães

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Aplicações de Vidro

Piscinas de Vidro

PISCINAS DE VIDRO

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VIDRO CERTO

Tempo de leitura: 5 minutos

Cada vez mais presente nas redes sociais, as piscinas de vidro têm ganhado popularidade por trazer leveza e sofisticação para as construções, além de integrar áreas externas e internas de um empreendimento com muito estilo.

Piscinas de vidro podem valorizar o imóvel de diversas maneiras: integrando os ambientes cobertos e ao ar livre do imóvel, com a natureza ao redor, e até mesmo trazendo o elemento surpresa para os ambientes.

As aplicações do vidro

O vidro pode ser usado na piscina tanto nas paredes, bordas infinitas que se integram ao horizonte, quanto no fundo transparente nas piscinas suspensas.

Para suportar a pressão hidrostática, normalmente são usadas placas de vidro multilaminados calculadas por especialistas para cada situação para garantir a segurança da estrutura e dos seus usuários.

E, como em toda boa obra, investir em profissionais especializados é muito importante para a segurança da construção dessas piscinas. Aqui no Portal Vidro Certo você pode encontrar os melhores fabricantes especialistas em vidro para garantir o material de qualidade para isso.

Para apreciar a vista

Uma boa dica para começar a planejar sua piscina de vidro é pensar no ambiente externo ao qual você pretende integrar a piscina: se a vista for para o mar, pense em investir em vidros em tons mais azulados para harmonizar com o azul do mar; já se a vista for para vegetação, vidros com tons mais esverdeados podem trazer maior integração com o exterior!

É possível também especificar acabamentos de superfície que valorizem ainda mais o brilho e a resistência à sujeira que facilitem a manutenção da sua piscina.

Pense também numa iluminação que valorize sua piscina: tanto pela luz natural quanto pela artificial para trazer luminosidade à noite a todo o ambiente.

Investir em uma boa iluminação para a piscina de vidro pode potencializar a sofisticação e beleza do projeto.

Vidro não é a mesma coisa que fibra de vidro!

Para muitas pessoas, pode parecer óbvio, mas é sempre bom lembrar que a fibra de vidro é uma matéria-prima para produção de materiais compósitos, estes, muitas vezes aplicados em barcos, painéis de carro e cadeiras, por exemplo. Normalmente as piscinas feitas com fibra de vidro são opacas, mais leves e com custo menor, trazendo uma ideia e finalização completamente diferentes de um projeto de uma piscina de vidro.

ALGUMAS INSPIRAÇÕES

Piscina-de-Vidro-pequena-com-borda-de-madeira-foto-pinterest

Borda

Uma borda de vidro na piscina valoriza mesmo um pequeno projeto como na foto abaixo “transbordando” para todo o ambiente. 

Piscina-de-Vidro-funciona-como-incrível-cobertura-de-madeira-foto-pinterest

Fundo de vidro

O fundo de vidro de uma piscina desperta a curiosidade de passantes e pode causar uma emoção diferente aos seus usuários além de criar ambientes únicos que ficarão na memória (e no Instagram) de seus usuários. São ótimas opções para hotéis e atrações turísticas para ser uma referência como nos exemplos abaixo. 

Imagem mostrando uma piscina de vidro construída para o lado de fora de uma edificação com uma pessoa nadando no meio.

Paredes de vidro

Paredes de vidro integram a piscina a ambientes internos permitindo iluminação natural e dinamismo aos ambientes. Piscinas com vidro podem acrescentar muito ao projeto arquitetônico, valorizando ambientes e a experiência de seus usuários

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VIDRO CERTO

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