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Vantagens das divisórias de vidro

Vantagens das Divisórias de Vidro

Excelentes aliadas no design de interiores

por:

Rebeca Guimarães

Tempo de leitura: 5 minutos

Entrar em um edifício corporativo hoje é uma experiência completamente diferente de algumas décadas atrás. Especialmente se estivermos falando de startups, espaços de co-work e empresas de tecnologia.

Mesa de ping pong ao lado de um janelão, puffs coloridos, reuniões em ambientes mais parecidos com uma sala de estar do que qualquer outra coisa. E é claro, um espaço confortável para o café e lanchinhos no meio da tarde.

Sim, você está em horário comercial e relatórios ainda precisam ser entregues. Mas a atmosfera não lembra nada àqueles ambientes sisudos com cara de repartição pública.

E é claro que o vidro não ficaria de fora dessa revolução!

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Aqui no Vidro Certo sempre enfatizamos o quanto o uso do material faz a diferença no conforto térmico, no contato com o externo e na iluminação natural que traz diversos benefícios.

Mas você sabia que o vidro também é um excelente aliado no design de interiores?

Nos ambientes corporativos as vantagens são muitas. Para compor esse novo modo de trabalhar e viver, o vidro é essencial!

A transparência do vidro tem a capacidade de criar a ilusão de mais espaço. Então adicione algumas divisórias de vidro ao escritório e você instantaneamente terá um ambiente mais claro, arejado e espaçoso.       

As primeiras impressões contam, e isso é particularmente importante quando os clientes em potencial estão visitando o escritório. Quando convidado para um espaço de trabalho acolhedor, isso instantaneamente traz uma sensação que conecta e permite que a reunião tenha um ótimo começo para o melhor resultado possível. No entanto, isso pode ser completamente o oposto, caso o cliente não se sinta bem no local. É claro que o espaço do escritório não é tudo para qualquer negócio, mas pense nisso, você estaria mais disposto a trabalhar com uma empresa que se orgulha de sua apresentação ou naquela que não dá atenção a esse tipo de detalhe?

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O melhor das divisórias de escritório é que elas não são apenas de vidro. Todos os sistemas de repartição são altamente personalizáveis ​​e permitem modificações, incluindo pintura e outros tipos de costumização. Esta é uma ótima maneira de injetar um toque de design e estilo e torna as divisórias completamente exclusivas para o seu ambiente de trabalho. Por exemplo, algumas empresas colocam o seu logotipo em  todas as divisórias, enquanto outras optam por algo mais minimalista. Com divisórias de vidro para escritório, você pode ser tão ousado ou simplista quanto quiser. 

As divisórias de vidro também deixam espaço para futuras reformulações do espaço do escritório. Se pretende remodelar o seu espaço, é fácil! Devido à menor quebra, os vidros podem ser utilizados ​​em outros lugares. Alterações futuras podem ser pensadas, pois são menos confusas do que quebrar uma parede. Além disso, é mais rápido de instalar e a aparência desejada pode ser alcançada em pouco tempo. 

O vidro é a melhor solução para a maioria dos escritórios que procuram modernizar a sua decoração e criar espaços que realmente conectam.

por:

Rebeca Guimarães

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Novas formas
de morar

A pandemia do coronavírus trouxe inúmeras mudanças para a vida de todas as pessoas ao redor do mundo. Muitas dessas mudanças já estavam em curso e foram apenas adiantadas.

Arquitetura do bem-estar e o vidro​

Desde o inicio da pandemia da covid 19 a discussão a respeito da qualidade de vida e saúde mental das pessoas se intensificou e tem mostrado a importância de falarmos e cuidarmos desses aspectos no nosso cotidiano.

Privacidade e
o vidro​

O vidro sempre esteve muito ligado a alguns atributos que enfatizam a sua principal característica: transparência. Ele nos possibilita contato com o externo, luz, natural, traz a natureza para perto, amplia espaços e conecta as pessoas em um mesmo ambiente.

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A neurociência é a ciência que estuda o sistema nervoso e suas funcionalidades. Sabe-se que os primeiros padrões de escolha são formados ainda na primeira infância. De um modo geral tudo está correlacionado.

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O vidro é um dos elementos que vêm ganhando espaço nas construções, pela sociedade reconhecer seus diversos benefícios, mesmo sendo algumas vezes de forma empírica onde preferimos o vidro sem saber explicar exatamente os motivos que nos levam a esta preferência.

O portal Vidro Certo é uma iniciativa da ABIVIDRO, e segue suas diretrizes de Política de Privacidade.

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Arquitetura Projetos

Arquitetura do bem-estar e o vidro

Arquitetura do bem-estar e o vidro

Você já ouviu falar disso?

por:

Flávia

Tempo de leitura: 3 minutos

Desde o inicio da pandemia da covid 19 a discussão a respeito da qualidade de vida e saúde mental das pessoas se intensificou e tem mostrado a importância de falarmos e cuidarmos desses aspectos no nosso cotidiano. Alinhado a isso, ganhou força o conceito de arquitetura do bem-estar. E aí, você já ouviu falar disso?

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A privação do nosso “viver em sociedade” de forma presencial nos fez questionar a qualidade dos espaços ao nosso redor. Durante toda a pandemia estivemos mais sozinhos, seja no trabalho home office ou durante os períodos de descanso que foram restringidos às nossas próprias casas na maior parte do tempo e isso nos fez olhar mais para o ambiente ao nosso redor e questioná-lo.

Perguntas como: “Como ele faz eu me sentir?”; “Gosto de trabalhar aqui?”; “Os móveis são adequados e confortáveis?”; “A iluminação é boa?”; “A ventilação suficiente?”; “É silencioso para que eu possa me concentrar no meu trabalho?”, “Esse ambiente ajuda a me conectar com o meu entorno?” entre tantas outras. E todas elas dizem respeito à arquitetura do bem-estar!

As pessoas são seres estimulados pelos sentidos, e como tais, a percepção dos ambientes influenciam diretamente no nosso bem-estar e por isso se pensar a arquitetura à partir deste princípio é tão importante nos dias de hoje. A arquitetura do bem-estar busca trazer aos ambientes as melhores qualidades em conforto estético, luminoso, térmico e acústico e, nesse interim, o vidro vem fazer lindamente seu papel!

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O vidro pode desde proporcionar a integração entre os ambientes interno e externo quando usada a sua versão translúcida, colorida ou não; permitir a entrada de luz natural na medida que atenda a solicitação do projeto arquitetônico, levando em consideração o uso do espaço e a orientação solar da face em questão, usando vidros refletivos, texturizados ou pintados; regular a passagem de calor que normalmente viria dessa luminosidade especificando um vidro de controle solar, um vidro low-e ou a combinação de ambos, que resulta em um uso mais consciente e equilibrado dos sistemas de refrigeração e economia de energia; diminuir a passagem de barulhos entre os ambientes, fazendo mão do uso de um vidro insulado para um melhor desempenho acústico.

Saber entender o espaço para poder projetá-lo corretamente de modo que este atenda os seus usuários da melhor forma possível envolver além de entender os seus usos, entender e especificar seus materiais construtivos da forma certa, e isso inclui saber fazer a especificação do vidro certo!

por:

Flávia

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Arquitetura Projetos Tipos de Vidro

Privacidade e o vidro

Privacidade e o vidro

Como o vidro pode aproximar o mundo e garantir sua privacidade

por:

Rebeca Guimarães

Tempo de leitura: 5 minutos

O vidro sempre esteve muito ligado a alguns atributos que enfatizam a sua principal característica: transparência. Ele nos possibilita contato com o externo, luz, natural, traz a natureza para perto, amplia espaços e conecta as pessoas em um mesmo ambiente.

Durante muito tempo, a única forma de ter todas essas qualidades que o vidro proporciona e, ao mesmo tempo, garantir privacidade em certos momentos, se dava com a utilização de elementos adicionais, tais como, cortinas, persianas e brises.

Com o advento de novas tecnologias, a indústria de vidro trouxe diversas soluções que garantem a privacidade sem abrir mão de todos os benefícios proporcionados pelo material mais incrível que conhecemos!

Banner mostrando um homem lendo em uma mesa ao lado de uma parede de janelas de vidro com aparência opaca.

Vidro Translúcido

Este estilo de vidro tem uma aparência fosca e é produzido por jateamento de areia ou gravação com ácido em chapa de vidro transparente. Ao criar uma superfície marcada em um lado do painel, a luz é espalhada e difundida. O efeito é que desfoca as imagens enquanto ainda permite a passagem da luz.

O vidro translúcido é muito utilizado em divisórias de duchas, portas de banheiros, roupeiros e até na criação de pequenos espaços de leitura em varandas e sacadas.

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Vidro Texturizado

Como o nome indica, o vidro texturizado tem uma superfície texturizada. O desenho ou padrão é gravado na chapa de vidro. Ele se enquadra na categoria de privacidade e vidro decorativo devido à gravura do design.O design no vidro texturizado difunde a luz e deforma a visão interna. A sensação decorativa do vidro texturizado é uma qualidade adicional. Assim, é utilizado para complementar o interior e proporcionar uma melhor privacidade. O vidro texturizado vem em uma ampla variedade de designs e padrões.

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Vidro Colorido

O vidro colorido é na verdade um vidro cristalino no qual uma tonalidade é adicionada para torná-lo opaco. Como o vidro texturizado, o vidro colorido também é usado como vidro decorativo. Diferentes opções de cores tornam o vidro colorido uma adição estética ao interior. O valor de privacidade aumenta com o conteúdo de cor. Quanto maior a tonalidade em uma chapa de vidro, melhor é sua capacidade de bloquear a visão. Da mesma forma, tons mais escuros são mais eficazes para reforçar a privacidade em comparação com tons mais claros. O vidro escurecido dá uma aparência dramática ao interior e serve como ponto focal.

Vidro Serigrafado

O vidro serigrafado é um tipo especial de vidro decorativo feito pela impressão de uma camada de tinta cerâmica na superfície do vidro através da malha da tela para o processo de têmpera ou fortalecimento térmico depois. Como resultado, o vidro serigrafado é durável, à prova de riscos, proteção solar e com efeito anti-reflexo. Seus recursos resistentes a ácidos e umidade mantêm as cores por décadas e as opções de cores e gráficos são inúmeras para os mais diversos usos no design de interiores. Além de todos esses benefícios, o vidro serigrafado também pode atender demandas no sentido de garantir a privacidade de seus usuários.

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Vidro Polarizado ou Inteligente

O vidro polarizado é uma solução de vidro elétrico que permite privacidade controlável através de uma unidade de vidro, transformando uma chapa de vidro translúcida em transparente instantaneamente.Dois filmes de PET são revestidos com um depósito de metal transparente e laminados juntos com uma fina camada de cristais líquidos entre eles. Este filme é então colocado entre duas camadas de EVA e laminado entre duas peças de vidro temperado.Quando uma corrente elétrica passa pelo filme entre as camadas intermediárias, todos os cristais líquidos dentro do filme se alinham, transformando o vidro de translúcido em transparente.Esta tecnologia de vidro comutável permite que o usuário gerencie a transparência através de uma elevação de vidro sob demanda, eliminando a necessidade de cortinas e persianas tradicionais.Essa solução é muito utilizada em espaços corporativos.

por:

Rebeca Guimarães

Leia também!

Novas formas
de morar

A pandemia do coronavírus trouxe inúmeras mudanças para a vida de todas as pessoas ao redor do mundo. Muitas dessas mudanças já estavam em curso e foram apenas adiantadas.

Neuroarquitetura e o Vidro!

A neurociência é a ciência que estuda o sistema nervoso e suas funcionalidades. Sabe-se que os primeiros padrões de escolha são formados ainda na primeira infância. De um modo geral tudo está correlacionado.

Os benefícios do vidro!

O vidro é um dos elementos que vêm ganhando espaço nas construções, pela sociedade reconhecer seus diversos benefícios, mesmo sendo algumas vezes de forma empírica onde preferimos o vidro sem saber explicar exatamente os motivos que nos levam a esta preferência.

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Arquitetura

Novas formas de morar

Novos jeitos de morar

Tendências, mudanças e o que mais esperar...

por:

VIDRO CERTO

Tempo de leitura: 5 minutos

 A pandemia do coronavírus trouxe inúmeras mudanças para a vida de todas as pessoas ao redor do mundo. Muitas dessas mudanças já estavam em curso e foram apenas adiantadas.

Percebemos o crescimento do modelo de ensino à distância, a adoção do regime remoto e híbrido de trabalho, a popularização de compras por internet, de todos os tipos de bens de consumo e o aumento exponencial do mercado de entregas, principalmente refeições.

Essas mudanças também influenciaram na maneira como as pessoas moram e nos desejos de uma nova geração que nasceu acostumada com os conceitos de economia circular, vida nômade e compartilhamento de bens e espaços.

O vidro também faz parte dessa revolução.

Com as cidades se tornando mais densas e os terrenos se tornando raros e caros, os arquitetos são desafiados a projetar ambientes eficientes e acolhedores em espaços cada vez menores. Embora projetar dentro desse parâmetro possa ser difícil, eles exigem uma resposta individual e sensível, que levam a resultados arrojados, divertidos e até inspiradores.

Em espaços exíguos, o vidro se torna uma excelente opção para dar sensação de amplitude, conforto e leveza. Uma das tendências para esse tipo de espaço são as paredes de vidro ou espelhos.

A geração dos adultos nascidos a partir da década de 90 tende a mostrar desapego a bens materiais, isso se deve a muitos fatores: busca pela sustentabilidade, vida mais instável com mudanças constantes de emprego e locais para morar, aumentos dos preços de imóveis e juventude tardia por conta de uma maior expectativa de vida.

Todos esses elementos contribuíram para soluções inovadoras utilizando conceitos não tão novos assim.

Dois exemplos que podemos mencionar, pelo crescimento exponencial nos últimos tempos, são as moradias por assinatura e o coliving, uma espécie de vida em república estudantil com menos barulho e mais luxos.

Em ambos os casos, a aplicação do vidro como material de destaque tem sido fortemente utilizada.

Janelas amplas são um alívio (respiro) em um local habitado por pessoas com diferentes estilos e maneiras de viver. Em espaços comuns em uma moradia compartilhada, os vidros servem para separar espaços sem afastar as pessoas.

Em apartamentos por assinatura, muito utilizados por pessoas que mudam com frequência, seja por trabalho ou estilo nômade de vida, o contato com o exterior apresenta um olhar diferente sobre a cidade escolhida, a proximidade com um local ainda a ser desbravado, e no design interior a tão desejada amplitude de um local que na maioria das vezes é bastante compacto(25 a 35m2 em média). Nesses espaços até os eletrodomésticos são adaptados, um cooktop se torna muito mais interessante do que um fogão de piso.

Mas não vamos falar apenas dos millenials e da geração Z.

Nos últimos anos, com o trabalho remoto sendo cada vez mais adotado, muitas pessoas resolveram fazer reformas em suas casas ajustando ambientes para este novo uso. Um dado interessante foi o crescimento de 25% do volume de vendas do mercado de construção.

O fator reclusão (causado pela pandemia) fez com que famílias e indivíduos percebessem a necessidade de uma casa com mais conforto, com um espaço de trabalho projetado corretamente e a melhoria naquela varanda que estava esquecida desde a compra do imóvel.

E mais uma vez o vidro se torna protagonista também nessas reformas.

Conforto térmico e acústico, economia, pelo uso da luz natural, versatilidade e beleza e facilidade de limpeza tornam o material a melhor escolha dentre várias disponíveis.

Sejam bem-vindos a Era do Vidro!

por:

VIDRO CERTO

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A neurociência é a ciência que estuda o sistema nervoso e suas funcionalidades. Sabe-se que os primeiros padrões de escolha são formados ainda na primeira infância. De um modo geral tudo está correlacionado.

Os benefícios do vidro!

O vidro é um dos elementos que vêm ganhando espaço nas construções, pela sociedade reconhecer seus diversos benefícios, mesmo sendo algumas vezes de forma empírica onde preferimos o vidro sem saber explicar exatamente os motivos que nos levam a esta preferência.

O portal Vidro Certo é uma iniciativa da ABIVIDRO, e segue suas diretrizes de Política de Privacidade.

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Arquitetura Projetos

Os Vidros do Palácio de Versailles

Os Vidros do Palácio de Versailles

Uma obra atemporal que homenageia o vidro

por:

VIDRO CERTO

A Galeria dos Espelhos de Versalhes

Tempo de leitura: 5 minutos

Este é o primeiro post da série O Vidro construindo a História, na qual você conhecerá grandes obras arquitetônicas que fazem parte da História da humanidade e como o vidro contribuiu para a imponência da sua construção.

O Palácio

Versalhes era uma aldeia rural no século XVII, mas hoje com o crescimento de Paris, é considerada área do subúrbio de Paris. Foi o centro do poder do Antigo Regime na França graças ao seu palácio.

O Castelo de Versalhes era um simples castelo de caça construído pelo rei Luís XIII, mas passou a ser reformado e ampliado no reinado do seu sucessor, rei Luís XIV.

O projeto foi pensado pelo arquiteto Louis Le Vau para que o castelo se tornasse um centro da Corte Real, para assim centralizar também os poderes além das pessoas.

Houve quatro campanhas para construção do Palácio de Versalhes, cada uma focando em uma parte do palácio e ao término das guerras do rei.

O palácio serviu de moradia real de 1682 até a volta forçada da família real para Paris em 1789

O palácio Rural de Weston Park é um dos projetos que acreditam ser de Lady Elizabeth Wilbraham

A Galeria dos Espelhos

A Galerie des Glaces, como é conhecida em francês, tem esse nome graças a sua principal característica: ela possui 17 arcos recobertos por espelhos que refletem as 17 janelas também em arco que dão para o jardim. Cada arco contém 21 espelhos, totalizando o surpreendente montante de 357 espelhos utilizados na decoração da galeria, algo que hoje já seria um deslumbre, mas no século XVII foi revolucionário.

Essa galeria tão única não fazia parte dos planos originais da construção do palácio: inicialmente o arquiteto Louis Le Vau havia projetado um grande terraço que separava o apartamento do rei do apartamento da rainha. Mas por ser um caminho muito aberto e exposto de um apartamento a outro, na terceira campanha de construção do palácio, já sob o comando do arquiteto Jules Hardouin Mansart, a construção da Galeria dos Espelhos se apropriou de três quartos de cada apartamento e do terraço para a sua construção.

A construção da Galeria dos Espelhos se deu de 1678 a 1684 e se propôs a manter uma atmosfera que desse a sensação de natureza, pois as 17 enormes janelas permitem a entrada da luz solar e a invasão da linda paisagem dos jardins de Versalhes.

No cotidiano do palácio, a Galeria servia obviamente para passagem, mas também de sala de espera, encontros e era frequentada por cortesãos e o público visitante do palácio, mas raramente era um espaço de cerimônias.

Apesar disso, é com muito orgulho que os franceses lembram que a Galeria dos Espelhos foi o local escolhido para a assinatura do Tratado de Versalhes, aquele que oficializou o final da I Guerra Mundial.

Juntamente ao projeto da Galeria dos Espelhos, foi realizada também a construção de dois salões: o Salão da Guerra e o Salão da Paz, ambos decorados com paredes de mármore e troféus que exaltam as vitórias militares.

Os Espelhos

Um ponto importante se de ressaltar é que no século XVII, o espelho era um dos itens mais caros e Veneza tinha o seu monopólio de fabricação.

Mas, graças as suas dimensões enormes e à filosofia mercantilista que exigia que todos os objetos utilizados na decoração de Versalhes fossem fabricados na França, o vidreiro Jean-Baptiste Colbert teria contratado vários trabalhadores de Veneza para trazer a tecnologia e o conhecimento para fabricação dos espelhos na França.

Diz a lenda que Veneza não teria gostado nada disso e enviou espiões para envenenar os trabalhadores trazidos de Veneza.

Verdade ou não, sabemos que a técnica de manufatura de espelhos desenvolvida pelos trabalhadores de Colbert foi tão eficaz a França chegou a interditar as importações de espelhos venezianos!

A empresa de Colbert foi fundada por ele mesmo em 1665 sob o nome de Manufacture royale des glaces, posteriormente passou a chamar Saint-Gobain e assim é conhecida até hoje.

A Restauração

A Galeria dos Espelhos já passou por muita coisa! Parte da sua mobília já foi empenhada para financiar guerras e o espaço chegou a ser completamente abandonada durante a Revolução Francesa.

Mas a partir do século XIX passou por algumas reformas pontuais até que em 2004, sob a direção de Frédéric Didier, arquiteto responsável pelos monumentos históricos franceses, a galeria passou por uma restauração completa que pode reforçar todos os espelhos e mobiliário do espaço.

Essa restauração permitiu dar vida nova a 70% dos espelhos originais, mas 30% teve que ser trocado por espelhos de época (mas não originais) devido à ação do tempo e restauros mal realizados anteriormente.

Essa teria sido a primeira restauração completa que a galeria recebeu desde a sua inauguração em 1684.

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VIDRO CERTO

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Grandes Mulheres da Arquitetura

Lady Elizabeth Wilbraham e Marion Mahony Griffin

Grandes Mulheres da Arquitetura

Lady Elizabeth Wilbraham e
Marion Mahony Griffin

As pioneiras da Arquitetura Feminina

por:

VIDRO CERTO

Tempo de leitura: 5 minutos

Lady Elizabeth Wilbraham

Lady Elizabeth Wilbraham é tradicionalmente reconhecida como uma importante patrona arquitetônica do século XVII, mas agora acredita-se que ela tenha sido uma arquiteta por seus propriós méritos. Ela poderia ser a arquiteta misteriosa por trás de 400 edifícios em toda a Grã-Bretanha, incluindo 18 igrejas de Londres atualmente atribuídas a Sir Christopher Wren?

As mulheres não podiam seguir nenhuma carreira na Grã-Bretanha do século 17, então se Wilbraham tivesse projetado qualquer um dos edifícios públicos da Grã-Bretanha, ela não poderia ter levado o crédito por eles.Uma das teorias é que Wilbraham teria nomeado arquitetos do sexo masculino para supervisionar a construção de seus edifícios. Por causa desses fatores, é muito difícil obter uma imagem verdadeira de sua possível influência ou realizações arquitetônicas.De acordo com o historiador americano John Miller, Elizabeth Wilbraham pode ter sido a tutora de Christopher Wren. Havia apenas alguns arquitetos na Grã-Bretanha na década de 1660 e é o estilo de Elizabeth Wilbraham que mais se aproxima do de Christopher Wren.Miller afirma que Wilbraham projetou 18 das 52 igrejas de Londres pelas quais Christopher Wren é creditado. As 18 igrejas em Londres compartilham uma série de características de design que podem ser encontradas nos projetos de Elizabeth Wilbraham. Esses recursos de design não aparecem em nenhum dos outros edifícios de Christopher Wren.Se Elizabeth Wilbraham foi a arquiteta misteriosa de centenas de edifícios do século XVII ou não, talvez nunca saibamos, mas ela certamente merece o título da profissão, tendo projetado a igreja restaurada em Weston Park, Shropshire.

O palácio Rural de Weston Park é um dos projetos que acreditam ser de Lady Elizabeth Wilbraham

Marion Mahony Griffin

A primeira mulher nos Estados Unidos a ser registrada como arquiteta e a principal colaboradora de Frank Lloyd Wright por mais de uma década, Marion Mahony morreu indigente em 1961, aos 90 anos. Sua certidão de óbito aponta erroneamente sua ocupação como “professora em uma escola pública”. Seu estado civil também estava incorreto. Nascida em Chicago, Marion Lucy Mahony Griffin (1871–1961) trabalhou como arquiteta nos Estados Unidos, Austrália e Índia. Sua carreira profissional ativa durou 50 anos: os primeiros anos como jovem arquiteta na virada do século Chicago (1894–1914), os anos intermediários na Austrália e na Índia (1914–1938) e os últimos anos em Chicago (1938–c1944) .

Em setembro de 1909, o aclamado arquiteto Frank Lloyd Wright ganhou as manchetes dos jornais ao deixar sua mulher e filhos e fugir para a Europa com a mulher de um dos seus clientes.Antes de sua partida, Wright procurou alguém para terminar trabalhos pendentes, mas nenhum de seus ex-funcionários estava disposto. Wright finalmente convenceu um associado da Steinway Hall, Herman Von Holst, a aceitar o trabalho. Von Holst percebeu que precisava de alguém com uma melhor compreensão dos conceitos de design de Wright para agradar aos clientes. Então ele contratou Marion Mahony para terminar os projetos.Mahony acabou trabalhando para Wright durante 14 anos, às vezes como a sua única funcionária.Marion era uma artista e desenhista excepcionalmente talentosa. Seus desenhos  foram baseados no estilo das gravuras japonesas. Os prédios apareciam cercados por uma paisagem abundante, lembrando o próprio interesse de Mahony pelo mundo natural. Ela também contribuiu com o design de interiores de diversos projetos de Wright.Graças a ela o caminho da arquitetura nos Estados Unidos e no mundo foi aberto para outras mulheres também talentosas.

Projeto Mueller em Decatur, Illinois – Projetada por Marion Mahony Griffin

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Leia também!

ZAHA HADID:
Grandes Mulheres da Arquitetura

“Sempre disseram às mulheres: ‘Você não vai conseguir’, ‘É muito complicado’, ‘Você não pode fazer isso’, ‘Nem tente, porque não vai ganhar esse concurso’. Por isso elas precisam de autoconfiança, e pessoas próximas que as ajudem a continuar.”

LINA BO BARDI:
Grandes Mulheres da Arquitetura

Considerada uma das mais proeminentes arquitetas modernistas, e sua obra é apreciada por sua simplicidade, adesão ao modernismo e profunda contemplação sobre as maneiras pelas quais a arquitetura também pode refletir o comum, o popular e o artesanal como parte intrínseca de uma cultura contemporânea.

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Grandes Mulheres da Arquitetura

Zaha Hadid

Grandes Mulheres da Arquitetura

Zaha Hadid

“Sempre disseram às mulheres: ‘Você não vai conseguir’, ‘É muito complicado’, ‘Você não pode fazer isso’, ‘Nem tente, porque não vai ganhar esse concurso’. Por isso elas precisam de autoconfiança, e pessoas próximas que as ajudem a continuar.”

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VIDRO CERTO

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Zaha Hadid foi uma arquiteta iraquiana-britânica que se tornou a primeira mulher árabe a receber o prestigioso Prêmio Pritzker de Arquitetura. Conhecida por seus projetos altamente expressivos marcados por formas fluidas de múltiplos pontos de perspectiva, ela foi considerada uma pioneira dos estilos arquitetônicos contemporâneos de vanguarda. Reconhecida internacionalmente por seus designs experimentias e inovadores, ela foi a mente por trás dos projetos do Centro Aquático para as Olimpíadas de Londres 2012 e do Broad Art Museum nos Estados Unidos, entre outros.

Nascida em Bagdá em uma família rica, ela recebeu uma educação luxuosa e frequentou internatos na Inglaterra e na Suíça. Mesmo quando jovem, não havia dúvida em sua mente de que um dia seguiria uma carreira profissional. Inteligente e ambiciosa, ela estudou matemática na American University of Beirut antes de se mudar para Londres para estudar na Architectural Association School of Architecture. Ela acabou se tornando uma cidadã britânica e montou seu próprio escritório de arquitetura que provou ser muito bem-sucedido. Seus projetos alcançaram grande notoriedade internacional e em poucos anos ela se estabeleceu como uma arquiteta de renome mundial.

Na década de 1970 integrou o movimento desconstrutivista, tendo estudado na Architectural Association em Londres, e trabalhado no recém formado Escritório de Arquitetura Metropolitana (OMA), do arquiteto  Rem Koolhaas.

 No entanto, Hadid logo se tornou independente, abrindo seu próprio escritório de arquitetura em Londres em 1980, com uma clara vontade de experimentar. Em 1983 ela já havia vencido seu primeiro concurso, com um projeto futurista de pesquisa e design para o The Peak Leisure Club em Hong Kong. Nos primeiros desenhos menos conhecidos de Hadid, podemos ver a planta de uma cartografia urbana; uma visão estratificada e quase geológica da vida moderna¸demosntrando a experimentação de novas técnicas de pesquisa e investigação.

Sua visão inovadora foi confirmada na célebre exposição “Desconstrutivismo na Arquitetura” no Museu de Arte Moderna de Nova York em 1988, da qual Hadid participou ativamente ao lado de Frank Gehry, Daniel Libeskind e muitos outros membros desse movimento de vanguarda. A partir de então, Hadid combinou seu trabalho de arquitetura e design com uma cátedra permanente na prestigiosa Escola de Designde Harvard. Essa combinação fornece uma chave para entender tanto suas raízes formativas na vanguarda quanto sua complexa personalidade artística e intelectual.

Zaha Hadid tornou-se amplamente reconhecida por seus edifícios futuristas – feitos de materiais, como aço, concreto e vidro – que eram caracterizados por suas impressionantes curvas e formas geométricas. As inovações arquitetônicas de Hadid levaram ao seu apelido de “Rainha da Curva”, um dos muitos elogios que Hadid ganhou ao longo de sua carreira de quase três décadas.

Dentre os seus principais projetos, podemos destacar:

Vitra Fare Station

Primeiro complexo de prédios desenhado por Zaha em 1993

Maxxi Museum Museu de Arte Contemporânea de Roma

Primeiro edifício de estilo contemporâneo construído no centro histórico da cidade, sua estrutura é uma mistura de concreto, ferro e vidro.

Centro Aquático de Londres

O design do edifício foi inspirado pela forma da água em movimento. Em sua estrutura o vidro tem grande destaque.

Guangzhou Opera House

A fachada é feita de granito e vidro e é sustentada por uma estrutura de aço.

Centro Heydar Aliyev

Situado em Baku, capital do Azerbaijão, este centro cultural foi construído em 2012 para simbolizar a modernização e o desenvolvimento do país.

“É um obstáculo triplo, sou mulher, o que é um problema para muitas pessoas, sou estrangeira – outro problema. E eu faço um trabalho que não é normativo, que não é o que eles esperam. Fica difícil.”

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Considerada uma das mais proeminentes arquitetas modernistas, e sua obra é apreciada por sua simplicidade, adesão ao modernismo e profunda contemplação sobre as maneiras pelas quais a arquitetura também pode refletir o comum, o popular e o artesanal como parte intrínseca de uma cultura contemporânea.

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Por que o vidro laminado?

Por que o
Vidro Laminado?

O vidro laminado vem sendo escolhido para os mais diversos projetos residenciais e comerciais em função das suas diversas características.

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VIDRO CERTO

Tempo de leitura: 5 minutos

Podemos citar que o principal motivo para avaliar o seu uso vem da necessidade de segurança na aplicação. A normatização brasileira indica o uso de vidros laminados em todas as aplicações onde existe o risco de queda com o rompimento do anteparo de vidro. Ou seja parapeitos, de até 1,10m de altura, escadas entre outras aplicações que apresentem riscos como coberturas.

Por ser o vidro mais indicado para garantir a segurança dos usuários em diversas aplicações muitas vezes não percebemos todos os benefícios que o vidro laminado oferece aos usuários
Podemos dizer que a principal característica dos vidros laminados é se manter Apesar de muitas vezes ser visto como um produto que precisa de um investimento maior quando comparado a um vidro comum ou temperado. Como veremos abaixo, os benefícios de se ter um vidro laminado são inúmeros, por isso é chamado de Vidro de Segurança.

Benefícios do Vidro Laminado:

• Manutenção do fechamento dos vãos até a substituição evitando acesso de pessoas, animais e entrada de água, vento e outros faturas da natureza;


• Maior resistência a vandalismo e invasão;


• 99% da redução de raios UV que danificam móveis, madeiras, tecidos e mesmo o conforto de usuários;


• Redução de ruídos entre ambientes por ser uma composição de chapas de vidro e uma película em espessuras iguais o vidro laminado tem maior eficiência para reduzir ruídos. Existem laminados específicos para este fim.

O vidro laminado ainda oferece ao consumidor uma série de opções para atender seus projetos como:

• Design / Decoração: Diversas cores e padrões;


• Resistência: Diversos tipos de combinações de vidros e películas levando a resultados distintos na resistência de simples retenção até a blindagem;


• Resistência ao fogo: Com películas especiais o laminado pode ser resistente ao fogo;


• Eficiência Energética: Combinação com vidros refletivos adicionando eficiência.

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VIDRO CERTO

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Fachada amiga dos pássaros

Fachada amiga dos pássaros

Como reduzir colisões

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VIDRO CERTO

Tempo de leitura: 10 minutos

Você já ouviu falar em colisões de pássaros em edifícios? Pode até ser que você tenha presenciado um pequeno pássaro bater na janela da sua casa ou na fachada envidraçada do seu local de trabalho. A verdade é que isso acontece há muito tempo e, felizmente, é um tema que vem ganhando destaque entre especialistas de diversas áreas. Biólogos, veterinários, arquitetos, políticos, construtores e, naturalmente, nas indústrias de materiais.

O desejo de estar conectado com o exterior, usufruir de iluminação natural, dentre outros benefícios proporcionados pelo vidro, podem e devem estar em harmonia com a natureza, em especial com a segurança dos pássaros.

É sabido que, em muitos casos, as colisões de pássaros em vidros ocorrem pelo animal não perceber o material, devido a sua transparência ou ser atraído pelo reflexo de ambientes naturais (árvores, fontes de água ou alimento), nas áreas envidraçadas ou mesmo pela reflexão do céu. A luz artificial de ambientes internos também é problemática para algumas espécies.


No Brasil temos poucas pesquisas sobre as colisões de pássaros com edificações, mas baseados em documentos internacionais, grupos de pesquisadores e interessados começam a discutir e estudar soluções mais adequadas para o país; avaliando a interferência do clima, as particularidades das espécies de aves brasileiras, nossa arquitetura e possíveis caminhos normativo/legislativo.


Não há dúvidas que o vidro oferece inúmeros benefícios não encontrados em outros materiais: o bem-estar gerado pela luz natural, sensação de amplitude, contato com o exterior e até mesmo ganhos para a saúde. 
Na arquitetura, o vidro possibilita muitas soluções estéticas, além de proporcionar segurança, conforto térmico e acústico aos usuários da edificação.

Diante desse cenário devemos conciliar os benefícios ao ser humano e evitar os acidentes com as aves, assim elencamos algumas sugestões de mitigação de colisões de pássaros em vidro:

Ao projetar uma construção, procure avaliar o seu entorno e saber se é uma área de habitação de aves. Evite que o reflexo no vidro atraia os pássaros. Vidros com baixa reflexão são sempre mais recomendados e posicionando de forma a não refletir a vegetação ainda melhor;

Arco

Evitar vãos com transparência ou reflexo que pareçam passagens naturais. 

Atenção com quinas de edifícios de vidro, são locais que merecem atenção pois os pássaros podem não perceber o vidro

Guarda-corpos e
muros de vidro...

 também devem ser pensados utilizando padrões que os pássaros consigam enxergar. Recomendamos usar a película da laminação com padrões ou serigrafia a quente pois não precisam de manutenção.

Outras opções possíveis de design da fachada seriam a instalação de brises, que podem ser de vidro ou não e cobogós.

Brises de vidro. Fonte: Galeria da Arquitetura

Cobogós. Fonte: Galeria da Arquitetura

 

Ainda durante o projeto é fundamental pensar na especificação de vidros, pois caso não seja feita, além de aumentar as chances de colisão, é bem difícil que após a finalização da obra, os vidros sejam trocados. Existem diversas opções para os vidros a serem instalados:

  • Vidro serigrafado – é uma solução definitiva. Deve-se sempre usá-lo na face 1 (exterior) para que o reflexo do vidro não interfira na visão da serigrafia, não deixando áreas transparentes maiores que 5cm x 10cm.
  • Vidro texturizado – possui textura na sua massa, o que aumenta a sua visibilidade e diminui a transparência;
  • Vidro acidato – (tratamento à base de ácido), pode também ter um desenho ou ser totalmente fosco;
  • Vidro com coating UV (UV coated glass) – sem interferência visual para o ser humano, porém com barreira para as aves.

Vidro texturizado. Fonte: Galeria da Arquitetura 

 

 

Vale ressaltar que pesquisas concluíram que adesivos com formato de pássaros não foram eficazes na mitigação de colisões. Por outro lado, a colocação de árvores/plantas próximas às áreas envidraçadas, pelo lado de fora, pode ajudar a evitar as colisões pois os pássaros tendem a parar nestas árvores não se aproximando do vidro. O ideal é que fiquem a menos de 1 metro dos vidros.

Para construções prontas, caso não seja possível a troca do vidro, podemos considerar a aplicação de películas. Fique atento ao espaçamento entre os elementos decorativos, pois ele deve ser limitado a 5 centímetros.

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VIDRO CERTO

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Arquitetura Neuroarquitetura Vidro

Neuroarquitetura e o Vidro

Neuroarquitetura
e o Vidro

A neurociência é a ciência que estuda o sistema nervoso e suas funcionalidades. Sabe-se que os primeiros padrões de escolha são formados ainda na primeira infância. De um modo geral tudo está correlacionado.

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por:

VIDRO CERTO e GRAZIELLA AGUIAR

Tempo de leitura: 5 minutos

O vidro é um dos elementos que vêm ganhando espaço nas construções, pela sociedade reconhecer seus diversos benefícios, mesmo sendo algumas vezes de forma empírica onde preferimos o vidro sem saber explicar exatamente os motivos que nos levam a esta preferência.

Neste documento vamos focar o uso em edificações, mas o vidro usado em vasilhames e utensílios também se diferencia de outros produtos, por prover sensações únicas para os usuários.

Veja: Vidro para vidrados no mundo https://www.youtube.com/watch?v=8bwGpiGmI4Y&t=5s

Para saber mais sobre Neuroarquitetura conversamos com a Graziella Aguiar, arquiteta e professora do curso de Neurociência e Arquitetura na Faculdade Bellas Artes de São Paulo. 

1. Como a Neuroarquitetura está diretamente ligada aos 5 sentidos? 

Costumo dizer que o sistema sensorial é o nosso radar. São os nossos sentidos que coletam todas as informações do ambiente que estamos para que nosso cérebro as analise e prepare uma resposta ou ação adequada. 

De maneira geral, nossos sentidos nos conectam com o mundo que habitamos, e a neurociência está interessada em desvendar os comportamentos resultantes dessa interação entre o homem e o espaço que vive. 

2. Por que aplicar a Neuroarquitetura na concepção dos projetos? 

A arquitetura coleta na neurociência informações para melhorar a experiência do seu usuário. Ou seja, a partir do conhecimento dos estímulos que o ambiente causa no indivíduo, o projeto passa a ter um propósito que vai além da interação primária, o arquiteto que projeta consciente dos efeitos que o projeto causa no usuário, está interessado não somente no bem-estar instantâneo, mas como a experiência do ambiente ficará na memória do indivíduo. 

Ao escolher um material ou definir um layout, o arquiteto se preocupa em como seu cliente poderá se adaptar fisiologicamente melhor no espaço projetado. 

3. Você poderia dar algumas dicas para aplicar a Neuroarquitetura na decoração? 

Tento passar para meus alunos a importância de conhecer o indivíduo para quem projeta, saber como aquele organismo interage com o mundo, o que ele traz de sinais que mostram suas valências positivas ou negativas ao interagir com determinados estímulos. Principalmente, é importante entender quais são as memórias que trazem bem-estar e aquelas que o deixam desconfortável. Eu sempre indico começar pela análise cultural e territorial do usuário, que condições climáticas e sobre quais influências culturais esse indivíduo formou seus padrões e como seria possível atingir uma interpretação positiva do espaço experienciado. 

4. Você desenvolveu o curso Neurociência e Arquitetura. De onde surgiu essa ideia? 

Meu primeiro contato com a Neurociência aplicada na arquitetura foi em um debate informal com arquitetos nos EUA. Quando voltei para o Brasil, procurei saber mais sobre o assunto, tive grande influência de arquitetas que já aplicavam esses conceitos na arquitetura comercial e hospitalar, mas queria ainda uma ferramenta que também pudesse atingir a área residencial. Na época ainda não existia cursos sobre o assunto em São Paulo. Foi então que decidi fazer um mestrado para pesquisar sobre o tema. Durante o mestrado montei o curso como parte do meu programa de estudo e ofereci para a faculdade. Para minha grata surpresa, foi incluído na grade extracurricular. 

O vidro e a Neuroarquitetura

Com a neurociência nós entendemos que projetamos considerando os estímulos sensoriais que os materiais provocam no usuário.  

Todo usuário tem uma relação íntima com cada material, e de acordo com a sua experiência o julga bom ou ruim.  

O vidro, por exemplo é um material que pode nos ajudar na criação de uma atmosfera de bem-estar. Ele conecta o exterior ao interior, em aberturas por exemplo, que espalham as correntes de ar natural e garantem a luminosidade.  

Em termos históricos o vidro sempre foi um material considerado nobre e utilizado desde tempos remotos. Historiadores consideram que as primeiras janelas com o material datam de 3000 anos atrás. Já os primeiros vitrais surgiram na Europa no século X. A utilização dos vitrais por parte da Igreja Católica, para além de retratar passagens bíblicas, também servia para criar uma atmosfera de devoção, pelo fato de que a luz natural que adentrava nas catedrais simulava a presença de Deus.  

Nos dias atuais, com o desenvolvimento tecnológico, uma das principais preocupações da indústria vidreira, no geral, é a otimização do material em todos os tipos de utilização. Segurança, conforto térmico e acústico, estética e eficiência energética. Por ser um material cem por cento reciclável, a utilização em outros processos produtivos também faz parte da cadeia industrial.  

Ou seja, o vidro estimula a conexão com o passado, a performance do presente e a previsão de um futuro sustentável.  

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VIDRO CERTO e GRAZIELLA AGUIAR

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